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Vestibular
Grande parte das instituições de ensino superior utilizam o
desempenho do Exame como forma de ingresso integral ou parcial em
seus vestibulares. Dessa forma, há vestibulares que aproveitam a
nota do Enem integralmente, outros somente na primeira fase ou como
parte da nota, ou ainda para o preenchimento de vagas remanescentes.
Ao ser divulgado o resultado do Enem pelo Ministério da Educação
(MEC), as instituições credenciadas recebem do órgão o boletim de
desempenho, por meio de um sistema on-line, baseado no número de
inscrição que o candidato informa na Universidade. Contudo, é
necessário que o vestibulando sinalize no ato da inscrição do
vestibular que deseja utilizar as notas no Processo Seletivo.
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SiSU
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Sistema de Seleção Unificada
O Sistema de Seleção
Unificado (SiSU)
é outra forma de ingresso para instituições de ensino superior que
utiliza o Enem como avaliação de desempenho. O programa possui um
sistema de reserva de vagas, organizado pelo MEC, no qual
instituições públicas oferecem vagas, semestralmente, para
candidatos participantes do Enem.
Os inscritos com melhor classificação são selecionados, de acordo
com suas notas no Exame. Geralmente, as inscrições do SiSU são
iniciadas em janeiro, logo depois da divulgação do resultado do Enem,
e em junho. É obrigatório não ter zerado a redação do Enem para
poder participar.
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ProUni
Também é possível
que o estudante contemple uma vaga
em instituições de ensino particulares via desempenho do Enem.
Para isso, ele poderá concorrer a bolsas de estudos integrais ou
parciais disponibilizadas via Programa Universidade para Todos (ProUni).
Para participar do programa é preciso ter média de 450 pontos no
último Enem.
Podem se inscrever no ProUni os candidatos que não possuam diploma
de nível superior e tenham realizado as provas do Enem, sem ter
zerado a redação. Além disso, é preciso comprovar pelo menos uma das
seguintes condições:
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Ter estudado o ensino médio completo em instituições da rede pública
de ensino;
- Ter estudado o ensino médio completo em instituições da rede
privada de ensino como bolsista integral da própria escola;
- Ter estudado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública
e parcialmente em escola da rede privada, na condição de bolsista
integral da própria escola privada;
- Ser pessoa com deficiência;
- Ser professor da rede pública de ensino, no exercício da docência
na educação básica e constituindo o quadro de pessoal definitivo da
instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos
de licenciatura.
Para candidatos com renda familiar mensal de até 1,5 salário-mínimo a
inscrição pode ser feita para bolsas integrais. Já as bolsas
parciais podem ser solicitadas por aqueles cuja renda familiar não
exceda 3 salários-mínimos. |
FIES
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Financiamento Estudantil
Ainda para aqueles
que desejam ingressar ou já ingressaram em uma instituição de ensino
superior privada, há a opção do Programa de Financiamento Estudantil
(Fies),
que financia as mensalidades com taxas de juros abaixo da praticada
no mercado. Para solicitar o financiamento é preciso ter alcançado
média mínima de 450 pontos na prova do Enem, sem ter zerado a
redação.
Também é necessário que curso desejado seja autorizado pelo MEC e a
comprovação do estudante de possuir renda familiar mensal de até
três salários-mínimos por pessoa.
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Com o objetivo de
auxiliar estudantes de baixa renda a custear uma graduação no Ensino
Superior, o Ministério da Educação (MEC) criou, em 1999, o Fundo de
Financiamento Estudantil do Ensino Superior (Fies).
Voltado para alunos matriculados em instituições não gratuitas,
cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos processos
conduzidos pelo MEC, o FIES, inicialmente, utilizou o Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem)
como exigência para obtenção do financiamento.
Hoje, apenas
estudantes que concluíram o ensino médio a partir de 2010 precisam,
obrigatoriamente, apresentar o desempenho no Exame. Desde 29 de
dezembro de 2014, data em que foi publicada a Portaria
Normativa nº 21,
eles também deverão comprovar média aritmética das notas obtidas nas
provas do Enem igual ou superior a 450
pontos e nota diferente de zero na redação para
fins de solicitação de financiamento. O documento também disciplinou
o benefício simultâneo do Fies e da bolsa do Programa Universidade
para Todos (ProUni).
A utilização simultânea é vetada quando houver ocupação de bolsa
integral do ProUni e de utilização do Fies; ocupação de bolsa
parcial e utilização de financiamento para cursos ou instituições de
ensino superior distintos; ou para o mesmo curso e mesma
instituição, se a soma do percentual da bolsa e do financiamento
resultar em valor superior ao encargo educacional com desconto.
A exceção é para os estudantes que tiverem bolsa parcial e
complemento do financiamento no mesmo curso e na mesma instituição.
Nos casos em que forem constatadas irregularidades, eles deverão
optar por um dos programas e encerrar o outro. Também é possível
transferir o contrato de financiamento ou a bolsa de estudos para o
mesmo curso e instituição antes do término do prazo de aditamento de
renovação.
Como funciona
Com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) como
Agente Operador do Programa, os juros já estiveram fixados em 3,4%
ao ano e hoje custam 6,5%. Nesse sentido, a cada três meses, o
beneficiado paga uma parcela máxima de R$ 50 referente ao pagamento
de juros. Após a conclusão do curso, a carência é de 18 meses para o
início da amortização. O saldo devedor do estudante poderá ser
parcelado em até três vezes o período financiado do curso, acrescido
de 12 meses. Desde 2010, o estudante pode solicitar o financiamento
em qualquer período do ano.
Para se inscrever, o
estudante deve acessar
o Sistema Informatizado do FIES(SisFIES),
informar dados pessoais, do curso e instituição, bem como
informações sobre o financiamento solicitado. Em seguida, o
candidato tem 10 dias para validar as informações, fornecidas no ato
da inscrição, na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento
(CPSA) em sua instituição de ensino. Após a validação, o estudante
tem mais 10 dias para comparecer a uma agência do Banco do Brasil ou
Caixa Econômica Federal para formalizar a contratação do
financiamento.
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Gerenciado pelo
Ministério da Educação (MEC), o Sistema de Seleção Unificada (SiSU)
é uma plataforma eletrônica que disponibiliza vagas em universidades
públicas para estudantes que participaram do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem).
Ao todo, mais de 200 mil vagas são oferecidas, semestralmente, por
instituições públicas de ensino superior de todo o país. Os
candidatos mais bem classificados em cada curso são selecionados
conforme suas notas no Enem e/ou pesos
atribuídos ao
desempenho em cada disciplina no exame.
Saiba como fazer a inscrição no SiSU
Para se inscrever, o estudante precisa ter participado da última
edição do Enem, com nota maior do que zero na redação. Em alguns
cursos, o candidato deve cumprir, ainda, a exigência de nota mínima
informada no ato da inscrição. Além disso, algumas instituições
adotam pesos diferenciados por prova, conforme área de conhecimento
do curso. Nesse caso, o SiSU faz o cálculo da nova nota
automaticamente, de acordo com as especificações de cada
universidade.
Como calcular
a nota do ENEM